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Grupo Tata quer adquirir os negócios da Vivo na Índia, mas a Apple se opõe

2024-08-01

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Em 31 de julho, de acordo com o Times of India, pessoas familiarizadas com o assunto disseram que o plano do Grupo Tata de adquirir uma participação majoritária nos negócios indianos da gigante chinesa de smartphones Vivo pode ser bloqueado pela oposição da Apple.

Em meados de junho deste ano, a Moneycontrol informou que a filial da vivo na Índia estava prestes a ser adquirida. A empresa indiana Tata Group quer adquirir 51% da filial indiana da vivo e exige que a empresa após a aquisição seja dominada pela Índia. As discussões atingiram um estágio avançado, com o início das negociações em torno da avaliação. A Vivo vem buscando uma valorização maior e o Grupo Tata tem interesse no negócio, mas ainda não foi finalizado.

Uma pessoa familiarizada com o assunto disse: “Isso faz parte dos esforços da vivo para indianizar seus negócios sob pressão do governo indiano”.

O Grupo Tata tem se expandido agressivamente no setor eletrônico. No final de outubro do ano passado, o Grupo Tata adquiriu a fábrica do parceiro de fabricação da Apple, Wistron, em Taiwan, o que foi uma grande vitória para ele, pois obteve acesso ao principal ecossistema de fornecedores da gigante de eletrônicos dos EUA, Apple. Ao cooperar com a Apple, o Grupo Tata não só tem a oportunidade de produzir iPhones vendidos na Índia, mas também tem a oportunidade de atingir o mercado global.

A Apple, um dos vendedores de smartphones mais lucrativos do mundo, ajudou o Grupo Tata a ganhar escala através de parcerias e a obter acesso a um ecossistema global de fabricantes de produtos eletrónicos dominado por empresas como Foxconn, Pegatron e Wistron de Taiwan.

No entanto, a reportagem afirma que a Apple não ficou satisfeita com o acordo de aquisição de participação in vivo porque seus aparelhos são produzidos pelo Grupo Tata em Bangalore. “Esta é uma das principais razões pelas quais o plano falhou”, disse uma fonte. “Para a Apple, qualquer acordo entre o seu principal aliado industrial, o Tata Group, e a vivo significaria uma ligação com um rival, o que poderia levar a negociações entre a Tower. Grupo e vivo quebram.”

Vale ressaltar que nos últimos anos, a Índia tomou uma série de medidas contra empresas chinesas. Além de exigir a recuperação de impostos e a apreensão de fundos da Xiaomi e da OPPO, também prendeu muitos funcionários da vivo.

O Times of India afirmou que as empresas chinesas têm procurado atrair mais parceiros locais através da venda de participações acionárias, o que ajuda as empresas a obter fundos mais rapidamente - depois que a Índia intensificou o escrutínio das empresas chinesas, o acesso aos fundos tornou-se cada vez mais difícil. Além disso, ter um parceiro local confiável no negócio ajuda a proteger o negócio de atividades regulatórias.

Sobre a notícia de que o Grupo Tata desistiu da aquisição, o Times of India afirmou que os questionários enviados à Apple e à Vivo não receberam qualquer resposta. Um porta-voz do Grupo Tata disse: “Nega este desenvolvimento”.

Este artigo é um manuscrito exclusivo do Observer.com e não pode ser reproduzido sem autorização.